ERROS DOS HOMENS, NATAL, AMOR ARDENTE
Erros dos homens, Natal, amor ardente,
Em meu olhar alucinado, perdição abomina;
Dos erros e das fortunas feitas, da falsa divina,
Que para mim basta de mentiras somente.
Tudo já vi; e tenho tão bem presente,
A dor, a tristeza, que nada não lhes ensina
E na pobreza, ainda ao seu senhor o ilumina
A não quererem já nunca ser feliz gente.
Erram todos, um mais, outro menos, contente;
Na causa, do nascimento do salvador, Palestina,
Que, de certo, não passou de mais um demente.
Na querença, quimera, que só o homem domina.
Porque amar, não vi, não vejo, constantemente
E aí!.. Que bom, seria, acabar com esta sina.
Erros dos homens, Natal, amor ardente,
Em meu olhar alucinado, perdição abomina;
Dos erros e das fortunas feitas, da falsa divina,
Que para mim basta de mentiras somente.
Tudo já vi; e tenho tão bem presente,
A dor, a tristeza, que nada não lhes ensina
E na pobreza, ainda ao seu senhor o ilumina
A não quererem já nunca ser feliz gente.
Erram todos, um mais, outro menos, contente;
Na causa, do nascimento do salvador, Palestina,
Que, de certo, não passou de mais um demente.
Na querença, quimera, que só o homem domina.
Porque amar, não vi, não vejo, constantemente
E aí!.. Que bom, seria, acabar com esta sina.
autor
António Almeida
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