OH! AMOR... A ONDE É QUE TU MORAS?!
Oh! Amor... A onde é que tu moras?!
Que de suspiros em vão, já ando eu fatigado.
Caminhando por atalhos, outros caminhos, horas,
Sustentando o morbo, de um mal meu desgraçado.
Morre o dia, nasce mais outro, auroras,
Claridade que precede, o novo nascer, deslumbrado.
Sobre os montes pálidos, o sol nasce, sem demoras,
Da baça tristeza de um céu, que até já foi estrelado.
E assim ando eu, louco, cego, mísero, ás noras,
Umas vezes mais apressado, outras vezes mais demorado,
Entre o tempo e o espaço, em paixões avassaladoras.
Que assim nascem, assim partem, assim cansado,
Ainda te procuro, pelas ânsias, em mim, ensurdecedoras,
Dando-me as sombras, por necessidade de ser amado.
autor
António Almeida
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